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Comissão finaliza discussões e pretende apresentar projeto de regulamentação de charretes

Diretor de Proteção e Bem-Estar Animal participou de última reunião sobre o tema

Data de publicação: 20/03/2025 17:29 | Categoria: Institucional | Núcleo de Imprensa da Câmara Municipal de Limeira


  • Comissão finaliza discussões e pretende apresentar projeto de regulamentação de charretes

    Comissão finaliza discussões e pretende apresentar projeto de regulamentação de charretes

  • O diretor de Proteção e Bem-Estar Animal, Reinaldo Bellucci, esteve presente na reunião desta quinta-feira

    O diretor de Proteção e Bem-Estar Animal, Reinaldo Bellucci, esteve presente na reunião desta quinta-feira

  • Presentes em plenário, os charreteiros de Limeira apresentaram questionamentos acerca da regulamentação de charretes

    Presentes em plenário, os charreteiros de Limeira apresentaram questionamentos acerca da regulamentação de charretes

    Continuando as discussões para a elaboração do projeto de lei de regulamentação do uso de charretes em Limeira, a Comissão de meio Ambiente da Câmara realizou uma reunião nesta quinta-feira, 20 de março, com a participação do diretor de Proteção e Bem-Estar Animal, Reinaldo Bellucci,  e charreteiros. A proposta está em finalização e parlamentares pretendem protocolar a propositura na próxima semana.

    Confira a reunião na íntegra clicando neste link.

    Na reunião do colegiado no dia 5 de março, a primeira proposta foi apresentada aos proprietários. Dentre os principais tópicos abrangidos pelo documento estão: obrigatoriedade de que os condutores de charrete obtenham licença específica junto à Prefeitura, condições mínimas dos veículos, deveres dos condutores e sanções passíveis de serem aplicadas em caso de infrações.

    Ampliando o diálogo, o diretor de Proteção e Bem-Estar Animal, Reinaldo Bellucci, que também representou a Secretaria de Meio Ambiente, participou da reunião para esclarecer sobre os procedimentos de apreensão de animais de grande porte na cidade.

    O diretor explicou que os animais de grande porte resgatados pelo Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA) passam por atendimento veterinário e tratamento. Conforme Reinaldo, a maior parte dos animais resgatados são vítimas de maus tratos ou estão soltos nas vias públicas. Quando o tutor é identificado e o animal está em situação de maus-tratos, a previsão da lei é multa de 50 Ufesps, na reincidência a multa é em dobro. Ele acrescentou que o resgate de animais em outras situações também pode ocorrer, quando solicitado.

    Quando resgatado, informou Reinaldo, o animal fica nas dependências do DPBEA e o tutor tem cinco dias úteis para reaver o animal. Neste caso, existe um preço público que engloba o transporte e as diárias que o animal ficou no departamento. Se o tutor efetuar o pagamento da taxa, pode reaver o animal. Se não houver reclamante, o animal é disponibilizado para adoção e qualquer pessoa que tenha comprovante de endereço e um local para abrigá-lo pode fazer a  adoção. 

    Fiscalização

    De acordo com Reinaldo, a fiscalização realizada pelo Departamento hoje é baseada em denúncias realizadas por meio dos canais oficiais. Ele informou que, quando a denúncia fala sobre situação de maus tratos, quando a integridade física do animal ou o bem-estar dele foram feridos, a fiscalização vai até o local, autua e depois avalia a necessidade do resgate ou não. 

    O diretor disse que para configurar maus-tratos ou não, são analisados cinco quesitos: ele deve estar livre de fome e sede, estar em ambiente adequado, ser capaz de externar o comportamento natural e não pode estar privado de carinho e atenção. Ele pontuou que quando é necessário um laudo, o Departamento conta com veterinários para fazer o relatório e atestar as condições de saúde. O acompanhamento de veterinário nas fiscalizações também pode ocorrer, quando necessário.

    Microchipagem

    Segundo Reinaldo, todo animal que entra no DPBEA é microchipado. Se não há identificação do tutor, a microchipagem fica em nome do Departamento, quando o tutor é identificado os dados dele são colocados no dispositivo, e se o animal for para adoção, o registro será em nome do novo tutor.

    O diretor também respondeu às dúvidas dos charreteiros. Ele informou que os animais microchipados podem ser transferidos. No caso de venda, aconselhou que as partes façam um contrato de compra e venda, no qual constem os dados do novo tutor e local onde o animal será abrigado, e faça a transferência no próprio DPBEA. Disse também que todos os proprietários de animais de grande porte podem fazer a microchipagem no Departamento.

    Comissão

    São atribuições dos membros fiscalizar a implementação de políticas públicas com temática relacionada à legislação de defesa do meio ambiente, agricultura, recursos hídricos, saneamento, poluição ambiental, flora, fauna, controle e proteção animal, solo e desenvolvimento sustentável. Compete ainda ao colegiado receber denúncias de violação dos direitos dos animais, além de estudar e propor alterações na legislação ambiental. 

    Fazem parte do colegiado os vereadores Felipe Penedo (PL), presidente; Tatiane Lopes (Avante), vice-presidente e Helder do Taxi (PSD) secretário. As reuniões acontecem regimentalmente às quintas-feiras, às 15h. Todas as deliberações foram registradas em ata.