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Memória: Câmara de Limeira resgata lembrança do holocausto judaico

Lei Nº 7.020/2024 é de autoria do vereador Everton Ferreira

Data de publicação: 27/01/2025 09:00 | Categoria: Institucional | Núcleo de Imprensa da Câmara Municipal de Limeira


Memória: Câmara de Limeira resgata lembrança do holocausto judaico
Memória: Câmara de Limeira resgata lembrança do holocausto judaico

“O que é feito não pode ser desfeito, mas podemos prevenir que aconteça novamente”, é com essa frase de Anne Frank que a Câmara Municipal, com o apoio da Escola Legislativa Paulo Freire, faz um resgate histórico com o “Dia da Lembrança do Holocausto Judaico”, nesta segunda-feira, 27 de janeiro.

A data foi instituída no Calendário Oficial do Município por meio da Lei Nº 7.020/2024, de autoria do vereador e presidente do Legislativo, Everton Ferreira (PSD). Segundo o parlamentar, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) 60 milhões de pessoas morreram. Entre elas, foram assassinados cerca de 6 milhões de judeus e cerca de 500 mil ciganos e a esse extermínio se deu o nome de Holocausto. No dia 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertaram os prisioneiros que estavam concentrados em Auschwitz, por isso a data foi escolhida para o resgate histórico.

Por meio deste link, a Câmara Municipal de Limeira e a Escola Legislativa disponibiliza uma série de imagens históricas do Holocausto.

“O resgate histórico de um dos momentos mais sombrios da humanidade é fundamental para que os erros do passado não se repitam. A perseguição e o genocídio do povo judeu e de outras minorias pelo regime nazista, impulsionados por ideologias de ódio, servem como lembretes de que a intolerância ainda se manifesta de diferentes formas na sociedade atual. O conhecimento da história e a compreensão das consequências extremas das ações humanas devem servir como um alerta permanente contra todas as formas de discriminação”, declarou Everton Ferreira.

Conheça a história

A Escola Legislativa fez um levantamento da história do Holocausto. De acordo com as informações coletadas, baseados no antissemitismo, os nazistas acusaram o povo judaico de causar problemas sociais, econômicos e políticos pelos quais a Alemanha passava no período que antecedeu o início da Segunda Guerra Mundial.

O levantamento apontou que a última etapa do Holocausto, que ocorreu entre 1941 a 1945, foi a chamada “Solução Final da Questão Judaica”. Ela representa o assassinato em massa dos judeus europeus em uma escala sem precedentes, no qual utilizavam-se métodos de fuzilamento e asfixia por gases venenosos em campos de extermínio ou caminhões projetados para este fim. Os assassinatos ocorriam em plena luz do dia e à vista de residentes locais e, muitas vezes, as pessoas que seriam exterminadas eram obrigadas a cavar suas próprias covas antes que isso acontecesse.

“Aqueles que não eram assassinados, eram obrigados a viver em condições de superlotação e insalubridade, em áreas denominadas ‘guetos’, frequentemente fechadas com muralhas ou barreiras ao redor, vigiados por guardas que os impediam de viver sua vida cotidiana. Centenas de milhares de pessoas morreram nesses locais, vítimas de fome, doenças contagiosas, exposição a temperaturas extremamente baixas e exaustão pelo trabalho escravo. A partir de 1941-1942, os alemães e seus associados assassinaram em massa também os prisioneiros dos guetos”, relatou a diretora da Escola Legislativa, Giane Boscolo.

Conforme a pesquisa realizada, o Holocausto chegou ao fim em maio de 1945, quando a Grã-Bretanha, Estados Unidos e a União Soviética derrotaram a Alemanha na Segunda Guerra Mundial, libertando os sobreviventes dos campos de extermínio e das chamadas “marchas da morte”, que consistiam em grupos de prisioneiros judeus e não judeus que tinham sido evacuados dos campos sob a guarda da SS – a polícia alemã – para andar até morrer de exaustão e frio.

“Mesmo após a libertação, muitos judeus tiveram de enfrentar traumas, ameaças contínuas de antissemitismo e deslocamento quando procuraram reconstruir suas vidas nos locais onde haviam vivido antes da guerra. Muitos haviam perdido seus familiares, enquanto outros procuraram durante anos, nem sempre com sucesso, seus parentes desaparecidos”, citou a diretora.

Em 1980, o congresso dos Estados Unidos autorizou a criação do Museu Estadunidense Memorial do Holocausto (USHMM), que fornece informações, documentação e cursos sobre os ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial. No site, o museu publica a Enciclopédia do Holocausto, um acervo que especifica os eventos em torno do Holocausto. Para saber mais sobre o assunto, acesse o link: https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/introduction-to-the-holocaust