A Escola Legislativa Paulo Freire, em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher e o Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom), realizou nesta sexta-feira, 11 de agosto, uma capacitação voltada para os monitores e professores de grupos da terceira idade sobre o uso da cartilha “Toda mulher merece respeito”. O evento aconteceu no Plenário Vereador Vitório Bortolan, na Câmara Municipal.

Compondo a mesa de honra estava o presidente do Legislativo, Everton Ferreira (PSD), a Procuradora Especial da Mulher, Mariana Calsa (PL), a diretora de proteção social do município, Vanderléia Serrano, e o chefe de atendimento ao munícipe, Wagner Fernandes. Quem conduziu a palestra foi a consultora técnica da Casa, a doutora Amanda Marques de Oliveira.

A vereadora Mariana Calsa (PL) abriu as falas à tribuna destacando a importância da união e do fortalecimento entre o Poder Legislativo e o Executivo no combate à violência contra a mulher e o idoso. “Que a gente possa realmente se unir para que as informações que estão na cartilha chegue nas mulheres, nos homens, nas famílias, para que no futuro a gente não precise mais falar de combate à violência”, discursou a parlamentar. 

Representando o Ceprosom, Vanderléia destacou a importância das denúncias sobre a violência contra a pessoa idosa, tendo em vista que muitas delas acontecem dentro de casa. O vereador Everton parabenizou a Procuradoria da Mulher pela atuação e também os demais membros da mesa. “A presença de vocês aqui hoje, como fator multiplicador desta comunicação e ruptura desta cultura ruim, é muito importante.”

Palestra

A consultora técnica especializada, Amanda Marques, abordou dados sobre a temática da capacitação. Trazendo a Lei Maria da Penha como base, ela explanou pontos como os cinco tipos de violência contra a mulher, tipos de violência específica contra a pessoa idosa e como identificar a violência contra a pessoa idosa. 

Durante a palestra, Amanda atentou o público para a gravidade dos números de violência. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, 81% dos casos ocorrem na residência da vítima, no próprio convívio familiar, e 64% dos agressores são os próprios filhos da vítima.

A palestra está disponível na íntegra no canal da Câmara, basta acessar este link.