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Câmara aprova projeto que institui Política Municipal de Linguagem Simples

Objetivo é possibilitar que informações da Prefeitura sejam facilmente localizadas, entendidas e utilizadas

Data de publicação: 23/05/2023 08:45 | Categoria: Institucional | Núcleo de Imprensa da Câmara Municipal de Limeira


Câmara aprova projeto que institui Política Municipal de Linguagem Simples
Câmara aprova projeto que institui Política Municipal de Linguagem Simples

Foi aprovado na sessão ordinária desta segunda-feira, 22 de maio, o Projeto de Lei Nº 42/2022, da vereadora Mariana Calsa (PL), que institui a Política Municipal de Linguagem Simples nos órgãos da administração direta e indireta. Entre os objetivos previstos pela proposta está a promoção da transparência e o acesso à informação pública de forma clara.

O texto legislativo define que a Política Municipal criada deve ter como princípios o foco na cidadã e no cidadão, a linguagem como meio para redução das desigualdades e para promoção do acesso aos serviços públicos, transparência, participação e controle social, e a simplificação dos atos da administração municipal. “A linguagem utilizada nos documentos públicos deve estar focada nos cidadãos ao qual ela é direcionada, e não feita com o linguajar técnico complexo ou jurídico que afasta os cidadãos. A linguagem simples aproxima as pessoas do Poder Público”, argumentou Mariana Calsa.

Além de ampliar a participação e o controle da gestão pública pela população, a medida também prevê a redução dos custos administrativos e operacionais de atendimento ao cidadão. Segundo a proponente, “uma linguagem simples nos documentos públicos pode significar diminuição de retrabalho nas orientações da população nos processos que competem à Prefeitura, aumentando a eficiência da mesma, e de custos com assessorias jurídicas para a população”.

Para criar ou alterar qualquer ato, a administração pública deve: conhecer e testar a linguagem com o público alvo ao que o documento se destina; usar linguagem respeitosa, amigável, simples e de fácil compreensão; não usar termos discriminatórios; evitar o uso de jargões e palavras estrangeiras, o uso de termos técnicos e científicos, e explicá-los quando necessário; evitar o uso de termos jurídicos e de siglas desconhecidas.

Também são diretrizes propostas para simplificação o uso de linguagem adequada às pessoas com deficiência, bem como evitar o excesso de números e dados nos atos.  

A matéria aprovada segue para ser sancionada ou vetada pelo prefeito Mario Botion (PSD). Se sancionada, será publicada no Jornal Oficial do Município para se tornar lei. A Prefeitura terá prazo de 120 dias para regulamentar a lei.