Dois munícipes terão nomes imortalizados em locais públicos da cidade. As homenagens foram propostas em projetos aprovados na sessão ordinária desta segunda-feira, 6 de fevereiro. João de Marco será o nome perpetuado na Rua 03 do Residencial Walter Lucio Peccinini, e Josiane Aparecida dos Santos será a denominação do sistema de lazer 05, do bairro Nossa Senhora das Dores I. As propostas foram apresentadas, respectivamente, pelos vereadores Sidney Pascotto (PSC) e Helder do Táxi (MDB).

João de Marco

Conhecido como Ico, nasceu em 23 de junho de 1935, em Limeira. Casou -se com Olga Colombo, teve quatro filhos: Neli Aparecida de Marco, Sandra Regina de Marco, Reginaldo Cesar de Marco e  Sandra Regina Colombo de Marco. Profissionalmente começou a carreira como assentador de tacos, depois trabalhou em uma fábrica de móveis, no qual despertou a sua criatividade ao ver as sobras das madeiras. 

A experiência proporcionou ao homenageado a possibilidade de montar a própria  marcenaria, onde atuava com equipamentos manuais. Também dedicava parte das horas, após o trabalho, com a fabricação de brinquedos como carrinhos, pião, avião e tudo que era possível fazer com os retalhos e as sobras de madeira. “As crianças amavam estes brinquedos. Ico não objetivava lucros, seu propósito sempre foi ver o sorriso e alegria das crianças com seus brinquedos”, citou o vereador proponente. 

João Marco chegou a ser convidado a participar de um projeto na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Limeira, passando a ensinar às crianças a profissão de marceneiro. “Era evangélico membro ativo da Igreja do Evangelho Quadrangular, sempre contribuiu com ações sociais e em trabalhos evangélicos pelos bairros da cidade. Dedicou-se ao voluntariado, era uma pessoa muito alegre, mesmo após uma doença que limitou suas atividades e que o obrigou a deixar de fazer o que mais gostava”, descreveu Lemão da Jeová Rafá. 

O homenageado faleceu em 1993. 

Josiane Aparecida dos Santos

Josiane nasceu em 22 de julho de 1981, em Limeira, e estudou no bairro Nossa Senhora das Dores, na Escola Estadual Professor Arlindo Silvestre. Foi casada com Danilo José Orízio. Frequentou e serviu à igreja Católica Nossa Senhora de Lourdes, participando de pastorais. Também fazia serviços sociais para ajudar famílias carentes, especialmente crianças e idosos.

Morou na Avenida Antônio D'Andrea por 38 anos. “Enfrentou um câncer e mesmo assim não parou de servir a igreja”, mencionou o vereador Helder do Táxi, na justificativa ao projeto. Ela faleceu em 20 de outubro de 2018.