• Inicio
  • Notícias
  • Câmara aprova alterações em lei que institui psicólogos em escolas municipais

Câmara aprova alterações em lei que institui psicólogos em escolas municipais

Proposta de Elias Barbosa estabelece vedações e adequa texto à Lei Federal

Data de publicação: 13/12/2022 11:00 | Categoria: Institucional | Núcleo de Imprensa da Câmara Municipal de Limeira


Câmara aprova alterações em lei que institui psicólogos em escolas municipais
Câmara aprova alterações em lei que institui psicólogos em escolas municipais

Foi aprovado, na sessão ordinária desta segunda-feira, 12 de dezembro, o Projeto de Lei Nº 199/2022, de autoria do vereador Elias Barbosa (PSC), que altera a redação da Lei N.º 6.831/2022, que estabelece parâmetros, princípios e finalidades para a instituição de uma política pública de inclusão de profissionais de serviço social e de psicologia na rede de educação básica municipal, incluindo vedações ao psicólogo.

A alteração proposta pelo projeto acrescenta atribuições para o assistente social e o psicólogo, juntamente com a equipe multiprofissional e a comunidade escolar, de viabilizar ações de combate a todo tipo de preconceito e fortalecer a cultura de promoção da saúde física, mental e social.

O projeto também inclui proibições ao psicólogo, como induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito quando do exercício de suas funções profissionais.

De acordo com o proponente, a nova redação confere a possibilidade da participação da comunidade escolar no processo educacional, conforme estabelece a Lei Federal Nº 13.935/2019, e esclarece as atribuições com o objetivo de proteger e averiguar a ocorrência de abusos.

Segundo o texto transcrito na justificativa, “saúde sexual e reprodutiva significa que os indivíduos devem ter uma vida sexual prazerosa e segura, através de informações sobre a sexualidade e prevenção de DST/AIDS e a liberdade para decidirem se querem ter filhos, quando e com que frequência irão tê-los, através do acesso à informação e aos métodos contraceptivos”.

O parlamentar destaca a importância de proteger as crianças contra abusos, no entanto, pontua que a promoção de cultura de saúde sexual e reprodutiva para crianças não seria adequada. “Fica claro, a partir do conceito, a dificuldade do tema  para crianças de quatro a dez anos, o que vai muito além de proteção contra abusadores, situação que ambos os profissionais, psicólogos e assistente  sociais, possuem competência para entender, enfrentar e tomar as providências,  sendo, portanto, fundamental a nova redação”, explicou.

Quanto à alteração que estabelece a promoção de combate a qualquer tipo de preconceito, o vereador explicou que a redação anterior especificava quais tipos de preconceitos deveriam ser combatidos, porém a nova redação, por meio da simplificação do tema, abarca outras formas que não estavam especificadas anteriormente.

O projeto foi aprovado por todos os vereadores presentes no Plenário e segue para apreciação do prefeito para sanção ou veto. Se sancionado, será promulgado e publicado no Jornal Oficial e passa a ser lei.