Três terão nomes imortalizados em ruas e um receberá Diploma de Gratidão
Quatro projetos que homenageiam cidadãos de Limeira foram aprovados durante a sessão ordinária desta segunda-feira, 7 de novembro. Três deles imortalizam os nomes de José Alnardo Camargo, Marcelo D'Addona e Udelson Armando Custódio em ruas da cidade, e um concede o Diploma de Gratidão da Cidade de Limeira e a Medalha de Mérito Cívico XV de Setembro Ordem Tatuiby a Celso Antonio Ruy. As propostas foram aprovadas por todos os vereadores presentes no Plenário.
Celso Antonio Ruy
Proposto pelo vereador Sidney Pascotto, Lemão da Jeová Rafá (PSC), o Projeto de Decreto Legislativo Nº 20/2022, do vereador Sidney Pascotto (PSC), concede o Diploma de Gratidão da Cidade de Limeira e a Medalha de Mérito Cívico XV de Setembro Ordem Tatuiby a Celso Antonio Ruy.
Nascido em Limeira em 1962, Celso é formado em Direito pela Universidade Pinhalense de Ensino. Em 1998, iniciou o trabalho voluntário no grupo Libertadores do Riso, que atualmente conta com 11 membros que levam, uma vez por semana, alegria a pacientes internados. Em 2017, o grupo arrecadou, por meio de uma campanha, 100 toneladas de vidro e 1.500 quilos de latinhas de alumínio. O valor arrecadado com a venda do material foi usado para a aquisição e doação de um marca-passo cardíaco para a Santa Casa de Limeira e mais quatro cadeiras de rodas.
Segundo o autor, em 2018 Celso foi responsável pela criação da campanha Lacres do Amor, que arrecada anualmente lacres de alumínio e tampinhas para reverter os valores das vendas em doações de cadeiras de rodas para entidades de Limeira. Desde a criação da campanha, já foram doadas 67 cadeiras de rodas e 24 cadeiras de banho.
José Alnardo Camargo
De autoria do vereador Waguinho da Santa Luzia (Cidadania), o Projeto de Lei Nº 30/2022, perpetua o nome de José Alnardo Camargo na Rua Projetada 21, do loteamento Novos Bandeirantes.
De acordo com Waguinho, José nasceu em 1918 em Jundiaí-SP e teve uma vida simples. “Sua vida foi de muita luta, mas com amor de pai incondicional para com seus filhos”. Nardinho, como era conhecido, mudou-se para Limeira ainda criança e quase não teve infância, relatou o proponente, pois trabalhava na lavoura com o pai e os irmãos desde os oito anos.
Waguinho disse que José educou os filhos para serem homens e mulheres de fé e honestos e tinha as mãos abençoadas para a lavoura. “Cuidava da terra com muito zelo", declarou. Em meados dos anos 1960, contou o parlamentar, foi acolhedor com as famílias paranaenses que chegavam na cidade. “Mãos na terra, mãos calejadas, fé, honestidade, amor ao próximo. Uma vida virtuosa foi o legado de José Alnardo Camargo”, concluiu o proponente.
Marcelo D'Addona
Por meio do Projeto de Lei Nº 39/2022, de autoria do vereador João Bano (Podemos), Marcelo D'Addona terá o nome imortalizado na Rua Projetada 11, do loteamento Novos Bandeirantes.
De acordo com o autor, Marcelo era um entusiasta na divulgação da cultura da cidade. João Bano informou, na justificativa ao projeto, que o homenageado era proprietário da Escola de Música e Artes Musi-art, e a utilizava para realizar apresentações, cuja renda dos ingressos era doada para instituições de caridade.
Formado em Administração de Empresas, Marcelo contribuiu para a geração de empregos e na evolução de pessoas, segundo o proponente, e esteve à frente de campanhas para auxílio de várias entidades.
“Marcelo faleceu em 27 de setembro de 2016, mas seus atos, sua determinação, suas amizades sinceras estão eternizadas e jamais serão esquecidas”, declarou João Bano.
Udelson Armando Custódio
Por fim, o Projeto de Lei Nº 138/2022, do vereador Dr Júlio (União Brasil), perpetua o nome de Udelson Armando Custódio na Rua Projetada 03 do loteamento Residencial Vile I.
Limeirense nascido em 8 de janeiro de 1948, Udelson viveu a maior parte da vida no bairro Boa Vista. Iniciou os estudos em 1955, na escola Professor Leovegildo Chagas Santos e posteriormente ingressou na Escola Industrial de Limeira e depois no Colégio Comercial Santo Antonio.
Segundo o proponente, Udelson trabalhou na Estamparia Rossi e no Limeira Clube, até iniciar a carreira bancária. Foi casado, teve uma filha e embora tenha vivido a maior parte do tempo no bairro Boa Vista, também morou na Vila Queiroz. “Era um membro ativo na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, sempre trabalhando de forma voluntária nas quermesses”, relatou Dr. Júlio.
“Foi uma pessoa que realmente deixou a marca registrada do caráter, da honestidade, do amor e do carinho”, concluiu o parlamentar.