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Arrecadação do município teve crescimento em relação ao previsto no orçamento para 2021

Metas fiscais são apresentadas em audiência pública na Câmara

Data de publicação: 23/02/2022 17:30 | Categoria: Institucional | Núcleo de Imprensa da Câmara Municipal de Limeira


Arrecadação do município teve crescimento em relação ao previsto no orçamento para 2021
Arrecadação do município teve crescimento em relação ao previsto no orçamento para 2021

A Prefeitura de Limeira executou 106,48% do orçamento previsto para o ano de 2021, ou seja, houve um crescimento na arrecadação prevista para o período. Os dados foram apresentados em uma audiência pública realizada nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, na Câmara Municipal, para apresentar o cumprimento das Metas Fiscais relativas ao terceiro quadrimestre de 2021 - de setembro a dezembro. O evento foi organizado pela Comissão de Orçamento, Finanças, Contabilidade e Administração Pública da Câmara. A apresentação foi feita pelo secretário de Fazenda, José Aparecido Vidotti, da Prefeitura. 

As metas fiscais são estimativas orçamentárias feitas pelo governo sobre a arrecadação, ou seja, a receita, e sobre os gastos que serão realizados pela administração, as despesas. Na audiência, foram detalhados os valores estabelecidos como meta para o orçamento de 2021 e quanto foi efetivamente executado ao final do período.

Veja a audiência na íntegra no link.

Receitas

As receitas correspondem a todos os créditos recebidos pela Prefeitura, por meio de arrecadação de impostos, recursos financeiros dos governos estadual e federal, operações de crédito e alienação de bens, por exemplo. 

A meta de arrecadação para o final do quadrimestre era de pouco mais de R$ 1.079.159 bilhão, mas o valor efetivamente arrecadado foi de aproximadamente R$ 1.149.117 bilhão, o que representou 106,48% do que havia sido estabelecido.

Essas receitas custeiam as despesas do município, que são os valores gastos para execução de obras, gastos com saúde e educação, despesas com folha de pagamento, amortização de dívidas e todos os outros custos necessários para o funcionamento da cidade.

Segundo o secretário, o principal fator que fez com que a arrecadação fosse maior do que o previsto para o ano foi a inflação, que impactou nos preços dos produtos, gerando assim uma maior arrecadação do ICMS. O previsto para ser arrecadado com o imposto era de R$ 232 milhões e o valor efetivamente arrecadado com ele foi de pouco mais de R$ R$ 275,881 milhões.

Despesas

Para as despesas correntes e de capital, a meta para o final do terceiro quadrimestre era de pouco mais de R$ 1.079.159 bilhão. Mas, ao final do período, o valor executado foi de pouco mais de R$ 1.050.380 bilhão, o que corresponde a 97,33% do que havia sido estabelecido.

Detalhando as principais despesas, o valor aplicado na educação, ao final de 2021, foi de R$ 247.291,394,16. Com urbanismo, R$ 166.331.435,57 e na saúde R$ 321.107.974,06. Vidotti destacou que os gastos com saúde representam 128% do que estava previsto para a pasta. O aumento, segundo ele, foi gerado pelos custos no combate à pandemia de covid-19.

Limites

Constitucionalmente, são estabelecidos limites mínimos para aplicação da receita em algumas áreas. Para a educação, a exigência é que se aplique, pelo menos, 25% da receita. Já para a saúde, o limite constitucional é de 15%.

Em 2021, os gastos com saúde representaram 22,56% do orçamento, ou seja, cerca de R$ 62 milhões a mais do que o obrigatório.

Já na educação, os gastos representaram 22,62% do orçamento, ficando abaixo do limite obrigatório. Vidotti disse que a diferença de 2,38% deverá ser aplicada nos anos seguintes, ou seja, 2022 e 2023, por força de nova legislação. 

Comparativo 2020 e 2021

No comparativo com o mesmo período de 2020, houve crescimento. As receitas em 2021 aumentaram 7,62% em relação ao ano anterior, e as despesas cresceram 4,67%, no ano passado. 

Comissão

Antes da audiência, a Comissão deliberou sobre 14 projetos, todos receberam pareceres favoráveis dos vereadores e seguem para as demais comissões permanentes da Casa, conforme ata. O colegiado também recebeu o processo das contas municipais referentes ao exercício de 2019, o vereador José Roberto Bernardo (PSD) foi nomeado relator.

A Comissão de Orçamento, Finanças, Contabilidade e Administração Pública é composta pelos vereadores Nilton Santos (Republicanos), presidente; João Antunes Bano (Podemos), vice-presidente; e José Roberto Bernardo, secretário. 

É de responsabilidade do colegiado analisar os aspectos financeiros e orçamentários de todas as proposições apresentadas pelo Legislativo e Executivo, bem como organizar audiências públicas para apresentação do orçamento público. Ela também elabora pareceres sobre as contas municipais.