Dois projetos que homenageiam cidadãos foram aprovados na sessão ordinária desta segunda-feira, 21 de junho, ambos imortalizam nomes de cidadãos em locais públicos da cidade.

As propostas foram aprovadas por todos os vereadores presentes online e seguem para apreciação do prefeito, que pode sancionar ou vetar. Se sancionados, serão promulgados e publicados no Jornal Oficial e passam a ser lei.

Dom Augusto Zini Filho

O primeiro, de autoria do vereador Helder do Táxi (MDB), dá o nome de Dom Augusto Zini Filho para a Área Verde II, do bairro Vila Fior, por meio do Projeto de Lei Nº 109/2021.

Segundo o autor, o bispo diocesano de Limeira, Dom Augusto, estudou Filosofia e Teologia no Seminário São José, no Rio de Janeiro. Também cursou mestrado na Pontifícia Universidade Lateranense e pós-graduação em Teologia na Pontifícia Universidade Seraphicum, em Roma.

Foi pároco da Paróquia de São Sebastião, em Bento Ribeiro, e fundador e diretor do Colégio João XXIII, no Rio de Janeiro. Em 2003, foi nomeado como bispo Diocesano de Limeira pelo papa João Paulo II. Dom Augusto faleceu em 2006.

Segundo Helder, Dom Augusto fez muito por Limeira, por isso merece essa homenagem. “Ele deixou um bom legado para nossa cidade, como autoridade eclesiástica maior da região”.

Paulo Silas Corte Fonseca

Outra proposta aprovada foi o Projeto de Lei Nº 75/2021, de autoria da Prefeitura, que perpetua o nome de Paulo Silas Corte Fonseca na Área Institucional 2, do loteamento Residencial Casalbuono, com frente para a Rua Sardenha, sem número, que passará a se chamar "Bosque dos Ipês Paulo Silas Corte Fonseca".

De acordo com a justificativa do projeto, Paulo Silas era formado em Jornalismo, trabalhou como assessor de imprensa na Associação de Reabilitação Infantil Limeirense (Aril), foi assessor parlamentar na Câmara de Limeira, repórter do Jornal de Limeira e colaborador na Rádio Magnificat FM. Estagiou na redação brasileira da Rádio do Vaticano, onde descobriu sua vocação para o sacerdócio, e trabalhou também na Prefeitura de Limeira, entre 2017 e 2019.

Em 2019, entrou para o Seminário Diocesano São João Maria Vianney, em Campinas. Segundo a Prefeitura, Paulo Silas sempre demonstrou muita fé e muito desejo de servir a Deus. Foi também um dos embaixadores da Instituição Oncoguia, entidade que defende os direitos dos pacientes com câncer,  à qual apoiou e ajudou a crescer.

Faleceu em 2020, por complicações causadas pelo câncer.