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Vereadores se reúnem com secretário de Gestão Estratégica da Prefeitura

André Basso orientou sobre peças orçamentárias que chegam este ano à Câmara  

Data de publicação: 27/05/2021 11:30 | Categoria: Institucional | Núcleo de Imprensa da Câmara Municipal de Limeira


Vereadores se reúnem com secretário de Gestão Estratégica da Prefeitura
Vereadores se reúnem com secretário de Gestão Estratégica da Prefeitura

Três peças orçamentárias, que definem a gestão do dinheiro público em Limeira, devem ser apreciadas pela Câmara este ano: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Para dialogar sobre o processo de elaboração dessas peças do orçamento, os vereadores e assessores parlamentares se reuniram nesta quarta-feira, 26 de maio, com o secretário de Gestão Estratégica da Prefeitura, André Basso.

Durante o encontro, realizado por videoconferência e conduzido pelo presidente da Casa, Sidney Pascotto, Lemão da Jeová Rafá (PSC), o representante do Executivo forneceu orientações técnicas e tirou dúvidas dos vereadores sobre o planejamento orçamentário, os prazos e as etapas de construção das prioridades da gestão no uso dos recursos municipais. As três peças são elaboradas pela Prefeitura e enviadas ao Legislativo para apreciação e aprovação. 

O projeto de LDO (Projeto de Lei nº 69/2021), que trata da estimativa de arrecadação do município em 2022 e da programação de como o dinheiro público será aplicado, foi encaminhado em abril e já tramita na Casa. Sobre esse documento, André Basso informou que, pela excepcionalidade de ser o primeiro ano de governo, a Lei de Diretrizes contém somente o quadro de metas fiscais e não é possível a apresentação de emendas impositivas pelos vereadores. “Nesse primeiro momento, a LDO não envolve os recursos destinados por áreas. Então não tem como o vereador acrescentar ou retirar valores de determinadas ações, porque essas ações ainda não existem”, citou.

É por meio de emendas impositivas que os vereadores podem propor a destinação de recursos do Município para determinadas áreas. A Constituição Federal estabelece que essas proposições elaboradas na Câmara devem ter o limite de 1,2% da receita corrente líquida. O titular de Gestão Estratégica explicou que a apresentação dessas emendas será possível a partir da apresentação do PPA, que chega em agosto ao Legislativo, e da LOA, que passa a tramitar na Casa em setembro.

“É no plano plurianual que nascem os programas e as ações”, enfatizou André Basso. O PPA estabelece uma visão estratégica, com as diretrizes e metas da administração pública a médio prazo, e tem vigência de quatro anos. Ele descreveu que, antes de receber as emendas dos vereadores, o Plano Plurianual também é discutido com a população, a partir de audiências públicas organizadas pelo Legislativo. Esse processo se repete com a LOA. “Em setembro tem a Lei Orçamentária Anual, que tem o projeto enviado à Câmara, para organização das audiências públicas e abertura de prazo para emendas impositivas", reforçou. É na LOA que são detalhadas as despesas do governo para o ano seguinte.