Ligação para 188 é gratuita e o atendimento é 24h
Dar maior visibilidade ao serviço gratuito oferecido pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do telefone 188. Esse é o objetivo do Projeto de Resolução Nº 12/2020, da vereadora Lu Bogo (PL), aprovado por unanimidade na sessão ordinária desta segunda-feira, 29 de junho.
Fundado em 1962, na cidade de São Paulo, o Centro de Valorização da Vida é uma associação civil sem fins lucrativos que é responsável pelo programa de valorização da vida e de prevenção ao suicídio. Atualmente, o projeto conta com 110 postos e cerca de 3.400 voluntários espalhados pelo Brasil. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e pode ser feito por telefone pelo número 188, por email, pessoalmente nos postos de atendimento ou via chat online.
De acordo com o projeto, o atual momento aumenta a necessidade de alternativas para a interação humana. “Sabemos que as redes sociais e internet aproximam, mas algumas pessoas buscam pelo telefone uma voz amiga e o CVV, por meio de seus voluntários, faz mais que prevenção ao suicídio, faz o papel de ouvinte e ajuda as pessoas a superarem este vazio”, destacou Lu.
O texto ainda prevê a realização de palestras, exposições e atividades voltadas à prevenção do suicídio, depressão e pânico, além de ações idealizadas e desenvolvidas para o site e para as redes sociais da Câmara, que deverão ser realizadas ao longo do ano e reforçadas em momentos de pandemia ou calamidade pública.
Lu ressaltou a preocupação com idosos, crianças e adolescentes que ficaram menos ativos por conta da pandemia. “Muitos idosos sempre tiveram uma vida ativa, seja com o trabalho ou com atividades esporádicas ajudando os filhos e netos, com o isolamento social vem a solidão e a falta de conversar. Já crianças e adolescentes, apesar de estarem em contato com as redes sociais e com as aulas online, ainda sentem essa falta de sair com os amigos. Esse canal aberto é uma voz amiga para ajudar nos momentos que a pessoa passa por uma depressão ou momento triste”, finalizou a vereadora.