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Dr. Marcelo Rossi pede ações de combate à violência contra idosos

Vereador protocolou requerimento para identificar número de casos e perfis das vítimas

Data de publicação: 08/06/2020 16:39 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Dr. Marcelo Rossi pede ações de combate à violência contra idosos
Dr. Marcelo Rossi pede ações de combate à violência contra idosos

No próximo dia 15 é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa e nesta segunda-feira, 8 de junho, o vereador Dr. Marcelo Rossi (Podemos) protocolou o Requerimento Nº 203/2020, na Câmara Municipal, com pedido de informações à Prefeitura sobre vítimas e medidas de prevenção. “Fiz requerimento semelhante em 2017 e o objetivo agora é acompanhar o que evoluiu em dois anos para que, de fato, a integridade do idoso seja resguardada”, explicou.

Para direcionar as ações de enfrentamento, Dr. Marcelo defende que é necessário identificar os perfis das vítimas e as situações mais comuns, além de promover a autonomia do idoso e a sua independência. O vereador justifica que, apesar do trabalho feito pelo Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom), há uma parcela expressiva de pessoas com 65 anos ou mais fora de grupos de Terceira Idade e de outras ações de inserção social. “Em muitos casos, os direitos previstos no Estatuto do Idoso são violados dentro das próprias casas das vítimas. Silenciosa, tanto a violência física quanto psicológica é praticada também por familiares”, alertou.

Em situações extremas, citou que as vítimas de demências como a Doença de Alzheimer, que é a mais comum, ficam mais vulneráveis aos atos de violência e outros tipos de abusos, inclusive financeiros. “A dependência de cuidados muitas vezes de filhos, netos, sobrinhos ou terceiros, somada às limitações e à fragilidade em que muitos idosos se encontram, ajudam a perpetuar atos de violência”, avaliou.

Em setembro de 2017, 77 casos de violação de direitos de idosos eram acompanhados pelo Ceprosom, sendo que em 2015 foram registrados 29 casos e em 2016 foram 74, conforme resposta encaminhada em requerimento anterior. “Os números já indicavam a necessidade de ações concretas e permanentes de prevenção, como foi sugerido na época”.

Comportamentos

Dr. Marcelo, que é geriatra, citou alguns comportamentos que podem indicar violência, como medo de um familiar ou de um cuidador, silêncio, isolamento e olhar para o cuidador ou familiar como se pedisse “autorização” antes de responder às perguntas feitas por terceiros. "Nestes casos, o comportamento do idoso muda quando o suposto agressor entra ou sai do espaço físico onde se encontra", afirmou.

É comum ainda a expressão de frases que indicam baixa autoestima "não sirvo para nada" ou "só estou incomodando". "O idoso vítima de violência tende a mostrar medo ou respeito exagerado do suposto agressor", acrescentou.

O suspeito também pode apresentar sinais de que está cometendo negligência, como estresse ou sobrecarga de atribuições, além de dificultar ou evitar que profissionais (médicos, enfermeiros ou assistentes sociais) conversem com o idoso em particular.

Insiste ainda em contestar perguntas dirigidas aos idosos, coloca obstáculos para que se proporcione no domicílio a assistência necessária, mostra descontrole emocional e é excessivamente controlador das atividades cotidianas do idoso. "Além de culpá-lo por tudo o que acontece, inclusive pela sua condição de saúde", enfatizou.

Os casos de violência devem ser denunciados pelo Disque 100 ou pelo  http://www.disque100.gov.br.

*Informações do Gabinete Parlamentar