O número de casos de óbitos gestacional e neonatal atendidos na rede pública de saúde é o foco do Requerimento n° 92/20, da vereadora Erika Tank (PL), protocolado nesta sexta-feira, 13 de março, na Câmara de Limeira. O objetivo é focar na assistência psicológica às mães nesse sentido, visando amenizar as consequências da perda sofrida.

Além dos dados relativos aos últimos três anos, Erika indaga também se há programa de assistência às mulheres na rede de saúde. “Após meu requerimento sobre a situação da depressão pós-parto, uma servidora de um posto de saúde me procurou falando também sobre a situação dessas mães que sofrem a perda do bebê ainda no ventre ou logo após o nascimento e, de fato, é preciso pensar em um atendimento específico à essas mulheres nesse momento”, relata Erika.

A vereadora cita ainda a realização de uma audiência na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo denominada "Sensibilizar para Garantir Direitos", com o objetivo de discutir sobre perda gestacional e neonatal, além do protocolo de atendimento humanizado às gestantes e o direito à licença maternidade para funcionárias estatutárias do estado de São Paulo em caso de filhos natimortos.

“Como há casos em que mãe que perde seu filho na barriga não tem direito à licença maternidade, questiono também como se dá o entendimento da Prefeitura no caso de servidoras públicas que passem por essa triste situação”, finaliza.

*Informações do Gabinete Parlamentar