Executivo anunciou cancelamento em 14 de janeiro
Com o objetivo de obter informações sobre a situação dos contratos com empresas da área do trânsito em Limeira, os vereadores que compõem a Comissão de Obras e Serviços Públicos deliberaram pelo encaminhamento de ofício à Prefeitura nesta quinta-feira, 27 de fevereiro. Os vereadores desejam saber se o cancelamento anunciado em coletiva de imprensa pelo prefeito Mario Botion, no dia 14 de janeiro, será efetivado.
Segundo notícia veiculada no site da Prefeitura no dia 14 de janeiro, Mario Botion anunciou o cancelamento de três contratos, com a empresa Cobrasin, no caso do processamento de multas aplicadas pelos radares fixos instalados no município, com o consórcio formado entre as empresas Velsis/Sentran, responsável pela gestão operacional dos radares, e com o consórcio entre a Cobrasin e a Semaforização Paulista, voltado à gestão de semaforização e sinalização de trânsito.
O questionamento sobre as providências realizadas em relação ao rompimento do contrato à Prefeitura foi proposto pelo vereador Waguinho da Santa Luzia (Cidadania), presidente da comissão. Segundo ele, até o momento o contrato não foi cancelado. O colegiado também é formado pelos vereadores Zé da Mix (PSD), vice-presidente; e Lu Bogo (PL), secretária, que aprovaram o encaminhamento do ofício
A Comissão de Obras, Serviços Públicos, Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo tem a prerrogativa de fiscalizar obras e serviços públicos realizados ou prestados pelo município, bem como os planos habitacionais elaborados ou executados pelo poder público. Transportes coletivos e individuais, frete e carga, utilização das vias urbanas e estradas municipais, e sua respectiva sinalização, também são responsabilidades desta comissão.
Entenda o caso
Segundo a mesma notícia, “a medida foi tomada de forma imediata às declarações de um funcionário de uma das empresas, a Cobrasin, em entrevista à Rádio Bandeirantes, na manhã de segunda-feira (13). O funcionário citou a existência de uma indústria de multas e a manipulação de radares com a finalidade arrecadatória, e lançou dúvida nas licitações ocorridas em governos anteriores”.
Confira a notícia na íntegra: http://bit.ly/3974DAC