Presidente do colegiado se solidarizou e garantiu que vai encaminhar o caso
A vereadora Carolina Pontes (PSDB) levou à Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a denúncia de violência de gênero que tem sofrido nas redes sociais e em um periódico de circulação local. A entrega do documento foi realizada no dia 4 de fevereiro.
A presidente da comissão, deputada Delegada Graciela (PL), recebeu Carolina em seu gabinete e reiterou o interesse do grupo em buscar ações para combater esse tipo de violência. “Eu e minha família tivemos a honra atacada reiteradas vezes por um humorista que usa periódico próprio para praticar tal violência, atrelando palavras de duplo sentido e trocadilhos com seu nome e de meu marido”, ressaltou a parlamentar.
Segundo a vereadora, a deputada Delegada Graciela explicou que uma das competências da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres é mobilizar o coletivo feminista e órgãos da classe para fiscalizar e fomentar políticas públicas relativas à proteção dos direitos da mulher e combate à violência de gênero. Graciela se solidarizou diante dos ataques sofridos pela vereadora e garantiu apoiá-la levando as denúncias à Comissão, que fará as deliberações nas próximas reuniões. O colegiado é formado por onze integrantes.
Além da Alesp, Carolina Pontes já levou a denúncia à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Limeira, além de ter ingressado com processos na esfera judicial.
“Não é a demanda apenas de uma pessoa, é uma causa. Não é humor, é ofensa. Além do apoio de diversos setores da sociedade civil, recebi também o apoio da deputada Delegada Graciela e sei que como membro e presidente desta comissão séria e interessada na proteção dos direitos das mulheres vai tomar ações para que a Justiça prevaleça e atos como esse, que parecem brincadeira, sejam cada vez menos frequentes. O apoio que tenho recebido de todos me encoraja a continuar enfrentando esse tipo de ato repugnante. Outro ponto a ser esclarecido e apurado é se ele recebe ajuda de terceiros. A sociedade não pode tolerar mais esse tipo de comportamento”, destacou a parlamentar.
*Informações do Gabinete Parlamentar