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Após representação de Dr. Marcelo Rossi, Ministério Público abre inquérito para investigar perda de passe

Prefeitura e empresas de ônibus já foram questionadas

Data de publicação: 22/01/2020 14:04 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Após representação de Dr. Marcelo Rossi, Ministério Público abre inquérito para investigar perda de passe
Após representação de Dr. Marcelo Rossi, Ministério Público abre inquérito para investigar perda de passe

Um inquérito instaurado pelo Ministério Público (MP), com base em representação do vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD), apura a perda da validade dos passes dos usuários do transporte coletivo de Limeira. O procedimento foi aberto no último dia 16 pelo promotor de Justiça do Consumidor, Hélio Dimas de Almeida Júnior, que já questionou a Prefeitura e as viações Limeirense e SanceTur e aguarda resposta.

O objetivo do vereador é impedir que os usuários de ônibus sejam privados do direito de usar os créditos no serviço a partir do 15 de fevereiro. O prazo foi determinado pela Prefeitura com o argumento de que não será possível realizar a transferência dos créditos pela nova empresa que assumirá o transporte.

Na denúncia protocolada em 9 de janeiro, Dr. Marcelo lembra que em nenhum momento, no ato da compra, o usuário foi informado de que o crédito teria prazo de validade e cita que Prefeitura tem total ao acesso ao Sistema Integrado de Transporte (SIT) desde a intervenção de 2017, portanto, tem plena ciência das informações sobre os passes. “Poderia perfeitamente transferi-los ou, no mínimo, informar esses dados à nova empresa, exigindo que credite essa mesma quantidade no sistema”, pontua Marcelo.

Na representação, o vereador alega grande prejuízo à população, que já sofre com a péssima qualidade do serviço. Menciona que a Limeirense, que é a empresa responsável pela execução do transporte, lucrou com a venda dos créditos e não pode simplesmente ficar com o valor para si, devendo restituir os créditos sobressalentes aos usuários. Caso contrário, poderá ocorrer o enriquecimento ilícito da empresa, a qual, encontra sob intervenção do Executivo.

Destaca ainda que um dos motivos que ensejou a intervenção no transporte foi justamente a necessidade de o município ter acesso às informações do SIT. Sendo assim, tem total acesso a todas as informações, principalmente sobre a quantidade de créditos. Rossi alega também que entre o usuário e a empresa prestadora do serviço é estabelecida uma relação de consumo, sendo os direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Constituição Federal. Se após as apurações o MP entender que houve indícios de irregularidades, poderá ingressar com uma ação civil pública ou propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para solução do conflito.

*Informações do Gabinete Parlamentar