A Comissão de Obras e Serviços Públicos da Câmara recebeu nesta quinta-feira, 1º de outubro, o ambientalista José dos Santos Oliveira para falar sobre o Plano Municipal de Mata Atlântica e Cerrado. Ele criticou o atual texto e defendeu a confecção de um novo plano. “É necessário que o plano seja revisto e reescrito por um grupo de pessoas que conheça e tenha interesse pelo tema”, solicitou.  

Ele disse que o plano atual não apresenta um cronograma de trabalho nem tem dotação orçamentária. “É um plano extremamente vazio, efetivamente não se consegue extrair nada”, afirmou. “Qual o plano de ação efetivo para as grandes áreas verdes do município? O que a gente vê é ação de plantio de árvores ornamentais, pensando em Mata Atlântica, a gente precisa de uma atitude diferenciada.”

Questionado pela vereadora Carolina Pontes se ele havia pedido uma reunião com o secretário de Meio Ambiente, Paulo Trigo, o ambientalista respondeu que não foi recebido. A vereadora também sugeriu para a Comissão de Obras continuar as tratativas sobre o pleito e, no ano que vem, encaminhar a demanda para a recém-criada Comissão de Meio Ambiente, que será instalada em 2019.

A Comissão recebeu cópia do Plano Municipal de Mata Atlântica e Cerrado e decidiu expedir ofício à Prefeitura questionando se existe um plano de composição da mata ciliar na margem do Ribeirão Tatu, entre a Ponte Metálica e a Ponte Preta - um dos problemas levantado por José Oliveira.

O presidente da Comissão de Obras, vereador Helder do Táxi (MDB), reforçou que poucos se importam com o impacto ambiental e se comprometeu a encampar essa luta.

Fazem parte da Comissão de Obras, Serviços Públicos, Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, Agricultura e Ecologia os vereadores Helder do Táxi (MDB), presidente; Lu Bogo (PR), vice-presidente; Waguinho da Santa Luiza (PPS), secretário; Carolina Pontes (PSDB) e Nilton Santos (PRB), membros.