Bianca Salviato defende exclusão do debate sobre gênero em base curricular
Representando o movimento Escola Livre, Bianca Augusta Salviato Claudiano, fez uso da Tribuna Livre durante a sessão dessa segunda-feira, 13 de novembro, para discorrer contra a ideologia de gênero na Base Nacional Comum Curricular. Bianca disse que a grande maioria das pessoas desconhecem a realidade da ideologia de gênero e que tendem a aceitá-la como uma solução para o combate ao preconceito e a homofobia.
“A homofobia tem tido seu significado distorcido para favorecer determinados grupos. Não fomos nós que inventamos essa ideologia, ela vem se fazendo presente desde meados dos anos 1960 e 1970. O conceito de ideologia prega que ser homem ou mulher é apenas uma imposição de uma sociedade patriarcal e machista. Desconsideram a biologia e a ciência”, comentou.
A representante do movimento disse que hoje em dia pedem que a mulher seja empoderada e participe mais ativamente dos movimentos políticos, sociais. “Dizem que a mulher precisa ganhar cada vez mais espaço. Para isso, filhos e família seriam uma barreira. O que essas feministas pregam é que a mulher deve se desprender de todo papel que a aprisione, para se igualar ao homem e no contrassenso, odiar o homem, colocando todos eles no mesmo patamar, no papel de opressor”, considerou.
Segundo Bianca, para alcançar esses objetivos, as pessoas que são favoráveis à ideologia dizem que é preciso, desde muito cedo, influenciar as crianças e os jovens para que não cresçam obrigados a pertencer a um gênero. Para ela, o meio pelo qual essas pessoas desejam alcançar seus objetivos é pela educação e cultura, com a aplicação dessa teoria dentro das escolas.
“Esse plano totalitário tem invadido nossas casas através da mídia. Estamos caminhando para um abismo cultural e intelectual sem volta. Querem tirar de nós e de nossas crianças aquilo que nos caracteriza como indivíduos”, opinou Bianca, que entregou um abaixo-assinado em repúdio à ideologia de gênero, com 1.648 assinaturas de munícipes.