A infestação de pombos na cidade, principalmente no Centro Municipal de Saúde da Criança Zilda Arns Neumann, localizado no antigo prédio do Hospital da Humanitária, no Centro, foi assunto debatido na reunião da manhã desta quinta-feira, 11, na Comissão Permanente de Saúde, Lazer, Esporte e Turismo, da Câmara Municipal de Limeira. Formam a comissão, o presidente Aloízio Marinho de Andrade (PT), Dra. Mayra Costa (PPS), que é a vice-presidente, Erika Tank (Pros), responsável pelo cargo de secretária dentro do grupo, André Henrique da Silva (Tigrão – PMDB) e Sidney Pascotto (Lemão da Jeová Rafá – PSC). Os representantes do Departamento de Proteção e Bem-estar Animal, Gian Stefani Pacolla (coordenador técnico) e Giuliana Clarice Mercuri Quitério Buzolin (diretora), bem como do Centro de Controle de Zoonoses, Homero Rodrigues dos Santos Netto (coordenador técnico), contribuíram, com suas opiniões e experiência, com a discussão do assunto.

Pacolla, Giuliana e Netto defenderam a necessidade dos prédios com aglomeração de pessoas terem uma legislação adequada quanto às barreiras físicas que dificultem pombos a se instalarem nesses locais. Segundo eles, há medidas possíveis e de preços acessíveis que podem ser articuladas, com ações que também compreendam a conscientização e o entendimento dos cidadãos em relação às doenças que os pombos transmitem, como ornitose, criptococose, toxoplasmose, dermatites, alergias e outras.

Outra região abordada na reunião foi o Pavilhão do Feirante, localizado no Parque Nossa Senhora das Dores. Neste caso, de acordo com os convidados pela comissão, além de não haver as barreiras físicas necessárias para que os pombos deixem de se instalarem no local, também tem as sobras de alimentos em geral, já que lá acontece uma feira. Ao serem questionados sobre o fato de terem diminuídos os pombos na região da Gruta da Praça Toledo Barros, Netto afirmou que não existem mais os buracos que serviam como ninhos das aves. “Se não existe local adequado e nem alimentos, os pombos não se instalam”, disse o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses.

Presidente da comissão, Aloízio declarou que os vereadores que fazem parte da comissão pensarão, junto com as equipes do Centro de Controle de Zoonoses e Departamento de Proteção e Bem-estar Animal, em legislações que sejam possíveis para amenizar a situação. “Essa reunião foi importante para que alguns pontos fossem esclarecidos e, então, pudéssemos defender, na Câmara, políticas públicas voltadas ao assunto”, declarou.