A presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos e Servidores Públicos Municipais de Limeira, Eunice Ruth Araújo Lopes fez uso da Tribuna Livre na Câmara Municipal de Limeira nesta segunda-feira (dia 8). Eunice levou aos vereadores informações sobre a Campanha Salarial 2010.
Eunice disponibilizou para os vereadores uma pauta de reivindicações com 37 itens. “Esta pauta é de fácil solução, por exemplo, pendências internas que poderão ser resolvidas com diálogo”, ponderou.
“Acreditamos na atuação dos vereadores na Campanha Salarial”, destacou Eunice que citou por exemplo o aumento da licença maternidade de quatro para seis meses.
Este ano, segundo Eunice, o índice de reajuste pedido este ano é de 15%. “Com este índice o gasto com a folha será de 35%, sem prejuízos para o município”, destacou Eunice.
Estamos aguardando o chamado do Executivo para as negociações. “Pedimos que a Casa só aprove projeto referente a campanha salarial com a participação dos servidores”, frisou a sindicalista.
Vereadora Elza Tank (PTB) informou que o Prefeito vai ouvir os servidores. “Vamos agendar uma reunião com o prefeito para tratar deste assunto, com a presença de vereadores e Sindsel”, comentou Elza Tank.
“Estou com esperança que este ano o servidor saia com os 15% para compensar as perdas salariais dos últimos sete, oito anos”, citou o vereador Ronei Costa Martins (PT) que resgatou em sua justificativa o valor do salário pago aos servidores em 2003, quando o salário mínimo era R$ 220 (duzentos e vinte reais) e o piso da categoria era R$ 420 (quatrocentos e vinte reais) e hoje o salário é de R$ 510 (quinhentos e dez reais) e o piso é de R$ 670 (seiscentos e setenta reais).
“Que o servidor público seja contemplado com o que lhe é de direito, com discussão, diálogo”, completou vereador Raul Nilsen Filho (PMDB).
Os vereadores Antonio Braz do Nascimento – Piuí (PR) e Paulo Hadich (PSB) também manifestaram apoio a presidente do Sindsel. “Estamos juntos novamente pela valorização do serviço público e que o funcionário público seja visto como instrumento de ação do estado, que ele seja visto como trabalhador”, ressaltou Hadich.
